75% dos pacientes oncológicos com depressão não são diagnosticados

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Comportamento

destaque_bullyngUm estudo apresentado no 59th Annual Meeting of the American Society for Radiation Oncology (ASTRO), que ocorreu de 24 a 27 de setembro de 2017 em San Diego, Estados Unidos, mostrou que 75% dos pacientes oncológicos com depressão não são diagnosticados.

O estudo envolveu 400 pacientes com câncer em tratamento no University Hospital Cancer Center in Newark, em New Jersey, e coletou informações demográficas sobre idade, sexo, raça, nível educacional e renda, bem como histórico de tratamento de saúde mental e história de tratamento de câncer.  A idade média dos participantes do estudo foi de 55 anos, 47% eram do sexo masculino e a prevalência global de depressão foi de 40%. Desses pacientes diagnosticados com depressão pelo estudo, 75% não foram previamente diagnosticados.

Em todo o estudo, houve maior prevalência de depressão entre as mulheres (47%) do que os homens (32%). Os pacientes foram convidados a descrever seu emprego com base em quatro níveis categóricos, que foram divididos entre aqueles capazes de trabalhar (tempo integral, meio período ou desempregados) e aqueles que não conseguiam trabalhar em decorrência da doença. Observou-se maior prevalência de depressão no grupo “incapaz de trabalhar”. Ser ou incapaz de trabalhar teve um efeito semelhante à depressão naqueles pacientes que não foram previamente diagnosticados.

Os pesquisadores defendem que descobertas do estudo suportam uma necessidade crescente de pesquisar pacientes com câncer em depressão, especialmente mulheres e incapacitados para trabalhar, a fim de melhorar a qualidade de vida e os resultados do tratamento dessas pessoas.

Fonte: 59th Annual Meeting of the American Society for Radiation Oncology (ASTRO), 24 a 27 de setembro de 2017, San Diego, Estados Unidos

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