Saúde e Nutrição

Nutrição enteral e parenteral: quais as diferenças?

A Sabrina Motta quer saber a diferença entre nutrição parenteral e enteral.

Os dois tipos de dieta são importantes formas de suporte alimentar utilizado para pacientes que não conseguem se alimentar pela boca. Isso pode ocorrer por doenças que afetam o trato digestivo ou aqueles onde o paciente não tem mais condições de comer por via oral, como o caso de pacientes em coma ou com doenças neurológicas.

A nutrição enteral é indicada para pacientes que não conseguem ingerir alimentos pela boca, mas o trato gastrointestinal funciona. Neles, é colocado uma sonda no estômago ou no intestino delgado, entregando os nutrientes e permitindo que o organismo os absorva de maneira adequada. As fórmulas são balanceadas, e ofertam a quantidade ideal de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais que o paciente precisa, por isso, são preparadas de forma individual.

A nutrição parenteral é usada quando o trato gastrointestinal não funciona ou quando a nutrição enteral não é suficiente. Nela, os nutrientes são administrados diretamente na corrente sanguínea do paciente, e também é personalizada e comportar por nutrientes essenciais, como aminoácidos, lipídios, glicose, vitaminas e minerais, mantendo assim o estado nutricional e fornecendo energia ao organismo. É uma terapia mais complexa e que exige monitoramento rigoroso e prescrição cuidadosa.

Ambas podem ser administradas no hospital ou em casa, mas é importante que haja um treinamento adequado para que pacientes e cuidadores saibam como armazenar e administrá-las, e o acompanhamento profissional é fundamental.

Isolda Vasconcelos, nutricionista*.

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*Isolda Vasconcelos é nutricionista, pós-graduada em Fitoterápicos e em Obesidade e Emagrecimento pelo Hospital Albert Einstein.

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