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Pais podem gastar até R$1500 a mais por ano com crianças asmáticas, diz estudo

18 de maio de 2010 (Bibliomed). Crianças com asma representam, significativamente, maiores gastos médicos e farmacêuticos do que aquelas sem a doença respiratória, segundo estudo apresentado este mês no Encontro Internacional da International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research. De acordo com especialistas americanos, os serviços de saúde dos Estados Unidos têm maior gasto com essas crianças em termos de internação, visitas à emergência e medicação.

Com o objetivo de avaliar os custos diretos associados aos pacientes pediátricos com asma nos Estados Unidos, os pesquisadores incluíram mais de 91 mil pacientes asmáticos com idades entre quatro e 17 anos e 91 mil sem a doença respiratória. Comparando ambos os grupos, os pesquisadores notaram que o paciente asmático representava, em média, um gasto anual US$841 (o equivalente a R$1514) maior em relação aos custos médicos totais, comparado às crianças que não tinham a doença respiratória. Segundo os autores, desse montante, US$438 estavam relacionados à prescrição de medicamentos, US$186 dólares com atendimento no ambulatório, US$95 a mais em gastos nas visitas a unidades de emergência e US$128 eram relativos às internações.

Baseados nos resultados, os pesquisadores concluíram que "pacientes pediátricos com asma experimentam significativamente maiores custos médicos e farmacêuticos do que pacientes sem a doença". "Entender o peso da doença para pacientes pediátricos é essencial para utilizar de forma eficiente as intervenções de controle da saúde, para reduzir os custos e, potencialmente, melhorar a qualidade de vida para pacientes e cuidadores", ressaltaram os especialistas.

Fonte: 15th Annual International Meeting of the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research. The Ispor Outcomes Research Digest. ID:24216.

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