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25 de maio de 2009 (Bibliomed). Um novo estudo da Universidade Rush, nos EUA associa a depressão ao acúmulo de  gordura visceral – tipo de gordura mais profunda, que envolve os órgãos na  altura do abdômen, aumentando os riscos de doença cardíaca e diabetes. Esse  tipo de gordura é ainda mais perigoso do que a subcutânea, que forma a  “barriguinha de chopp”. 
  
  “Nossos resultados sugerem que a adiposidade central é um importante mecanismo  pelo qual a depressão contribui para o risco de doença cardiovascular e  diabetes”, destacou a pesquisadora Lynda H. Powell. “No nosso estudo, os  sintomas depressivos estavam claramente relacionados aos depósitos de gordura  visceral, que é o tipo de gordura envolvida na doença”.
  
  No estudo, foram avaliadas 409 mulheres na meia idade. E as análises indicaram  que aquelas com maiores pontuações em uma escala de depressão tinham 24,5% mais  gordura visceral do que as mulheres com menor pontuação na escala. Porém não  houve relação entre a depressão e a gordura subcutânea.
  
  Os pesquisadores destacam, entretanto, que os mecanismos por trás dessa relação  entre depressão e gordura visceral permanecem indeterminados. Eles propõem que  a depressão pode desencadear o acúmulo de gordura abdominal ao aumentar  consideravelmente a produção do hormônio cortisol e de certos compostos  inflamatórios. Porém mais estudos são necessários.
  
  Fonte: Psychosomatic Medicine. Maio de 2009.
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