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Crescem Casos de Diabete na Dinamarca

Por Bjorn Falck Madsen

FREDENSBORG, Dinamarca (Reuters Health) - Mais de 100.000 dinamarqueses têm diabete do tipo 2, um número que deve dobrar nos próximos dez a 20 anos.

Epidemiologistas da Dinamarca afirmam que, segundo os padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS), a população do país enfrenta uma epidemia de diabete.

"Cálculos demonstraram que a diabete do tipo 2 (não dependente de insulina) reduz a expectativa de vida a cerca de 10 por cento e, como aproximadamente 10 por cento da população dinamarquesa a partir de 50 anos têm a doença, ela deve responder por parte dos problemas de saúde", disse Henning Beck-Nielsen, professor de endocrinologia do Hospital Universitário Odense, na Dinamarca.

Ele acrescentou que, levando em consideração os problemas de saúde relacionados à diabete do tipo 1 e 2 -- principalmente aterosclerose, trombose, derrame, amputações e problemas renais -, existem boas razões para introduzir medidas preventivas mais eficazes.

"A razão primária para o surgimento da diabete do tipo 2 é a obesidade. Há uma correlação linear entre o peso e o risco de diabete e se você analisar a diabete em escala global você irá descobrir que países não desenvolvidos que atingem prosperidade subitamente estão propensos a apresentar um rápido aumento na diabete", explicou Beck-Nielsen.

A falta de atividade física é outro importante fator de risco da diabete. Beck-Nielsen destacou que estudos científicos demonstram que somente meia hora de exercícios duas vezes por semana pode reduzir o risco de diabetes do tipo 2.

Certamente, a obesidade é o primeiro fator de risco e, uma vez que diabéticos do tipo 2 estão sendo diagnosticados em idades cada vez mais jovens, é importante começar a prevenção nos estágios inicias da vida.

"No geral, precisamos ter uma dieta mais saudável. Uma forma de fazer com que as pessoas comam mais frutas e vegetais seria introduzir (rotulagem) diferenciada em alimentos com gordura e que não são saudáveis, tornando possível investir em dietas saudáveis.

Também precisamos (aumentar a atividade entre) pessoas jovens, de modo que elas não se sentem em frente à TV ou ao computador o dia todo", disse Beck-Nielsen.

Sinopse preparada por Reuters Health

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