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Substâncias do alho podem ser esperança no tratamento de diabetes

21 de novembro de 2008 (Bibliomed). Uma nova droga desenvolvida a partir de substâncias presente no alho pode tratar o diabetes tipo 1 e tipo 2, segundo estudo da Universidade Suzuka de Ciências Médicas, no Japão.

A principal diferença entre o diabetes tipo 1 e tipo 2 é que, no primeiro, as células do pâncreas não produzem a insulina suficiente e, com o tempo, as pessoas desenvolvem uma resistência à insulina. No diabetes tipo 2 – associado a fatores do estilo de vida, como a obesidade e o sedentarismo – existe alguma produção de insulina, mas as ações dessa substância não são tão eficientes, pois o corpo não consegue usá-la corretamente.

No novo estudo, os pesquisadores japoneses trataram ratos diabéticos com o medicamento oral à base de alicina (responsável pelo cheiro marcante do alho) e vanádio. E observaram que a droga reduzia os níveis de glicose dos roedores. Estudos anteriores também haviam apresentado os mesmos resultados na redução dos dois tipos de diabetes, porém com o medicamento sendo injetado nos animais.

Os autores destacam que, se os resultados forem confirmados em humanos, os componentes do alho podem servir de base para um medicamento seguro e eficaz para o tratamento de diabetes. Atualmente, o tipo 1 (insulino-dependente) é tratado com injeções diárias de insulina; enquanto, no tipo 2, os pacientes utilizam medicamentos com efeitos colaterais indesejáveis.

Fonte: Royal Society of Chemistry. 19 de novembro de 2008.

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