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SÃO PAULO (Reuters) - Novas drogas, diferentes combinações de medicamentos e avanços na radioterapia e cirurgia para o tratamento do câncer gastrintestinal serão discutidos no Simpósio Internacional de Oncologia Gastrintestinal promovido em São Paulo pelo Hospital Israelita Albert Einstein nos dias 2 e 3 de setembro.
"Houve um grande avanço no tratamento do câncer gastrintestinal nos últimos três anos", destacou o oncologista René Claudio Gansl, coordenador das Clínicas Integradas de Oncologia Gastrintestinal do hospital.
O simpósio contará com a participação de especialistas de dois centros médicos de referência internacional, o MD Anderson e o Memorial Sloan-Kettering.
"Lee M. Ellis, do MD Anderson, falará sobre novas formas de tratamento com medicamentos antiangiogênese, uma nova filosofia de tratamento que impede a nutrição do câncer", citou Gansl.
Uma nova forma de tratamento de tumores no fígado por método de radiofrequência também será apresentada por Lee Ellis. Gansl destacou que o aparelho de radiofrequência foi adquirido pelo Einstein e já vem sendo utilizado em pacientes brasileiros há cerca de um mês.
"Além disso, Bruce Minsky, do Memorial Sloan-Kettering, irá relatar a experiência do centro médico no tratamento radioterápico do câncer retal antes da cirurgia e Paulo Hoff, do MD Anderson, falará sobre novas drogas para tratar o câncer colorretal", acrescentou Gansl.
De acordo com Gansl, o câncer de estômago é o tipo de câncer mais comum no Brasil, junto ao câncer de pulmão. "A cada ano, surgem cerca de 30.000 novos casos no país", disse Gansl.
O médico acrescentou que a chance global de sobrevivência desse tipo de câncer é de 30 por cento, mas depende da precocidade do diagnóstico. "Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de sobrevivência", destacou o oncologista.
Sinopse preparada por Reuters Health
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