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Terapia fotodinâmica para a pele pode ser dolorosa

22 de outubro de 2007 (Bibliomed). Para aqueles que não a conhecem, a terapia fotodinâmica consiste em um método pouco invasivo e sem muitos efeitos colaterais, criado na década de 70 e usado desde então, para o tratamento de lesões de pele, como o câncer, acne, ou mesmo para o rejuvenescimento.

Em seu emprego, utilizam-se substâncias especiais, capazes de captar a irradiação de uma luz concentrada (luz azul ou Luz Intensa Pulsada) e, dessa forma, provocar a destruição de um determinado tecido em um local previamente selecionado.

Entretanto, muitas vezes são necessárias mais sessões, para que haja o efeito desejado e, apesar dos poucos efeitos nocivos, muitos pacientes se queixam de que o tratamento é extremamente doloroso.

Preocupados com esse fato, pesquisadores dinamarqueses da Universidade de Copenhagen e do Hospital Roskilde, em Copenhagen / Dinamarca, realizaram um estudo a respeito da dor, no tratamento da terapia fotodinâmica, o qual foi publicado pela revista médica Dermatology.

Os investigadores notaram que entre uma sessão e outra, da terapia fotodinâmica, houve realmente um aumento da dor relatada por uma grande parte dos pacientes. Esses fatos os fizeram crer que a dor seja provavelmente decorrente, não somente do método, mas de fatores psicológicos associados à dor na primeira etapa da terapia. Como que intuitivamente, um indivíduo que sentiu muita dor na primeira sessão já aguardaria com ansiedade a próxima, o que de alguma forma agravaria o quadro.

Apesar da terapia fotodinâmica ser um tratamento promissor, através dos resultados os investigadores acreditam que o paciente deve ser informado sobre como ela é realizada, a fim de que o paciente possa ser preparado psicologicamente.

Fonte: Dermatology 2007; 215 (3): 206 – 8.

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