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Inteligência influencia pouco na longevidade

21 de maio de 2007 (Bibliomed). A inteligência do indivíduo é comumente designada como sua capacidade cognitiva, sendo esta passível de avaliação por alguns testes específicos. Existe uma grande variabilidade de fatores que interferem na capacidade cognitiva de cada pessoa, tal como a escolaridade, os estímulos a que o indivíduo é submetido e os fatores genéticos herdados dos pais.

Algumas evidências sugerem que os indivíduos, com maior capacidade cognitiva, apresentam maior longevidade. No entanto, ainda não está bem claro se tal fato decorre de fatores genéticos ou ambientais, conforme revelaram pesquisadores norte americanos em estudo na revista Age and Ageing, em 2007.

A pesquisa pautou-se na verificação da associação entre inteligência e longevidade, de 492 pares de gêmeos do sexo masculino. Os resultados apresentados demonstraram que uma maior capacidade cognitiva relacionou-se com maior longevidade, quando foram comparados os gêmeos participantes do estudo, com a população geral.

Por sua vez, quando foram comparados apenas os gêmeos entre si, não houve nenhuma relação da inteligência com a longevidade. Assim, os autores concluem que tanto as influências genéticas quanto as ambientais contribuem para a maior longevidade. O papel da inteligência numa maior longevidade é pouco significativo.

Fonte: Age and Ageing 2007; 36 (3): 286 – 291; doi:10.1093/ageing/afm016.

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