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02 de agosto de 2004 (Bibliomed). O último relatório apresentado pela Organização Panamericana de Saúde (OPS) destaca que, ainda que os comportamentos de risco que favorecem à expansão do HIV estejam muito difundidos, a maioria dos países da América latina não enfrenta uma epidemia de AIDS em grande escala.
Assim mesmo, o relatório destaca que as tendências mais recentes indicam que os países da América Latina não tomarem medidas preventivas adequadas de imediato, a incidência da enfermidade poderia alcançar proporções epidêmicas. Neste sentido, o informe da OPS reconhece que não se podem realizar intervenções eficazes para evitar que o HIV se transforme em uma catástrofe de saúde pública, como ocorreu em outras partes do mundo (inclusive nas ilhas do Caribe).
Esta análise, apresentada no livro "El VIH/SIDA en países de América Latina, los retos futuros", foi preparada com base em um estudo feito em 17 países latino-americanos. O mesmo enfoca todas as faces do problema: a vigilância epidemiológica, intervenções eficazes, problemas persistentes e as respostas nacionais e internacionais frente à epidemia.
Os estudos mais recentes indicam que a prevalência do HIV – segundo o informe - entre mulheres grávidas, é de pelo menos 2 por cento ou mais em seis países: Bahamas, Belize, Guiana, Haiti, República Dominicana, e Trinidad y Tobago.
Por outro lado, assinala-se que a maioria dos demais países da região mostram uma epidemia concentrada, particularmente no Cone Sul, onde o Brasil apresenta o maior número de pessoas que vivem com o HIV/AIDS, indica na apresentação do livro a médica argentina Mirta Roses Periago, diretora da OPS.
Segundo a OPS, a chamada "feminização" da epidemia se manifesta cada vez mais intensamente, de tal modo que hoje já existe uma proporção cada vez mais equivalente de homens e mulheres com o HIV, e também pelas crescentes taxas de infecção pelo vírus da AIDS em mulheres grávidas e crianças.
Fonte: Buena Salud (www.buenasalud.com)
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