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Depressão pode ser evitada com atividades físicas

16 de Janeiro de 2003 (Bibliomed). Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado no American Journal of Epidemiology concluiu que os idosos que praticam exercícios físicos estão menos propensos a se tornarem deprimidos. No trabalho, a equipe de William J. Strawbridge, do Instituto de Saúde Pública, em Berkeley, na Califórnia avaliou 1.947 voluntários, que tinham entre 50 e 94 anos no início da pesquisa. Durante cinco anos, foram analisados os efeitos dos exercícios em portadores de limitações físicas e em idosos sem limitações.

Na pesquisa, chamada de Estudo Alameda County, foram analisados diversos tipos de atividades, como caminhada, natação e esportes especiais para adultos mais velhos. Para classificar o nível de atividade física dos participantes, os cientistas utilizaram uma escala de oito pontos. Cada aumento de um ponto na escala protegeu contra o surgimento e a ocorrência da depressão durante os cinco anos seguintes. Esse resultado foi baseado também em fatores como idade, sexo, etnia, condições financeiras, distúrbios crônicos, índice de massa corporal, consumo de álcool e fumo e relações sociais. Cada ponto a mais na escala diminuiu em 10% o risco do idoso estar deprimido e em 17% as chances dele se tornar deprimido.

Segundo os pesquisadores, o benefício é semelhante tanto para quem apresenta limitações físicas quanto para as pessoas sem incapacidades. De acordo com o cientista Strawbridge, “a forma mais comum de exercício praticada pelos integrantes do Estudo Alameda County foram as longas caminhadas, o que demonstra que a atividade física não requer o uso de equipamentos elaborados”. Os pesquisadores ressaltaram também que as pessoas que praticam níveis mais elevados de exercícios físicos provavelmente são mais propensas a apresentar outros comportamentos saudáveis como evitar o fumo, a obesidade e a ingestão de bebidas em excesso.

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