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Tratamento de câncer de mama passa pela reconstrução mamária

15 de Julho de 2002 (Bibliomed). Médicos e pacientes concordam que a perda parcial ou total da mama em decorrência de um câncer traz sensações de instabilidade emocional, declínio da auto-estima, castração e diversos conflitos internos, que atrapalham a qualidade de vida da paciente e interferem negativamente no processo de cura da doença. Por isso, a reconstrução mamária faz parte do tratamento, determinação esta que já consta das resoluções dos Conselhos de Medicina do Brasil.

As mulheres que passaram pela mastectomia têm hoje a possibilidade de resgatar esse importante símbolo da feminilidade, fazendo a reconstrução da mama ao mesmo tempo em que se submete ao tratamento cirúrgico da doença.

Existem várias técnicas e possibilidades de se reconstruir a mama e as indicações dependem de vários fatores, como o estágio da doença, forma e volume da mama oposta e dos fatores de risco da paciente. A reconstrução da mama pode ser feita, por exemplo, a partir do uso de retalhos do abdômen ou da expansão do tecido da paciente, com posterior implante de silicone. É bom lembrar que o método de reconstrução não interfere no diagnóstico de uma recidiva do câncer de mama.

Cerca de 36 mil novos casos de câncer de mama devem surgir este ano no Brasil, com aproximadamente 9.100 óbitos, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer. Mas, o câncer de mama pode ser diagnosticado precocemente e tratado com técnicas avançadas que minimizam as seqüelas. A detecção precoce da doença pode ser feita pela própria mulher através do auto-exame, que deve ser realizado cerca de sete dias após a menstruação. Mulheres com mais de 40 anos também devem se submeter a mamografia uma vez ao ano. Quando existirem muitos casos de câncer de mama na família, a mulher deve se submeter regularmente ao exame já a partir dos 35 anos.

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