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13 de Junho de 2002 (Bibliomed). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou cinco lotes de produtos que apresentaram falhas no processo de fabricação. Um dos produtos é a Água Boricada 3%, produzida pelo laboratório Arboreto, localizado no município de Juiz de Fora (MG).
A interdição aconteceu porque o princípio ativo do lote de número 1111006 estava abaixo do declarado e a impressão do rótulo encontrava-se ilegível. A denúncia foi encaminhada à Agência de Saúde pela Vigilância Sanitária do Paraná.
Outro produto, dessa vez do laboratório Cristália, é o Epotina Alfa (Eritina). O lote de número 0232 teve a interdição determinada por apresentar corpo estranho no líquido do medicamento. Já o anti-hipertensivo Maleato de enalapril, lote número 038701, foi denunciado por médicos por não apresentar, nos pacientes, o efeito esperado. Além disso, o medicamento estava com pontos escuros.
Outro anti-hipertensivo que teve seus efeitos terapêuticos questionados foi o lote número 4930 do Propanolol. Em testes de resistência mecânica, o comprimido se desintegrou facilmente.
No vermífugo Mebendazol, do laboratório E.M.S., foi detectada a presença de fungos acima do permitido pela legislação. A Vigilância Sanitária de Minas Gerais encaminhou a suspensão oral para análise e repassou para a Anvisa a ocorrência da irregularidade.
A interdição vale por 90 dias, prazo em que as empresas podem apresentar a contraprova. A medida da Anvisa deve ser cumprida imediatamente. Em caso de desrespeito à legislação, pontos de venda e distribuidores poderão ser punidos com notificação e multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.
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