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Belo Horizonte, 26 de Março de 2002 (Bibliomed). A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interditou todos os produtos da empresa Goen3 de São Paulo. De acordo com o órgão, a empresa não possui autorização de funcionamento nem registro das câmaras de bronzeamento e estética corporal e facial que fabricava.
O Ivel Dome, como se chama o produto, é uma câmara artificial que emite raios infravermelhos. Esse equipamento é usado em clínicas de estética também como forno para estimular o emagrecimento e aliviar dores musculares.
A Anvisa também determinou a apreensão de todos os lotes do comprimido Rotram 300 miligramas. Trata-se de um antibiótico que é produzido pelo laboratório Mantefarma, de São Paulo. Os lotes que estão sendo apreendidos foram fabricados antes do dia 30 de janeiro. A irregularidade é que o laboratório não obteve autorização da agência para comercializar o medicamento por outra empresa, no caso, a Ranbaxy. Na embalagem do produto estavam sendo usados os nomes de três laboratórios, o do fabricante Schering, o do detentor do registro, Mantefarma e o carimbo do distribuidor, a Ranbaxy.
A Anvisa já havia determinado a suspensão da venda do medicamento no ano passado, pelo mesmo motivo. Como a empresa não fez todo o recolhimento do produto, a fiscalização foi reforçada e as vigilâncias deverão realizar a apreensão nas farmácias.
Outra apreensão por problemas de controle de qualidade, foi do lote nº 0007485 do analgésico ácido acetilsalicílico, produzido pela Igefarma. Os comprimidos do referido lote estavam se degradando e tinham cheiro forte. O problema foi detectado pelo próprio laboratório. A empresa foi notificada a enviar para a Anvisa o mapa de distribuição do lote comercializado e os documentos que comprovam a retirada do produto do mercado.
As farmácias, drogarias e hospitais que estiverem comercializando o Rotram ou este lote do Ácido acetilsalicílico devem retirá-lo das prateleiras até que as vigilâncias sanitárias do estado ou do município lacrem as caixas.
As industrias farmacêuticas foram autorizadas pela Anvisa a produzir genéricos a partir de hormônios sintéticos. A nova geração de genéricos vai servir para o tratamento de doenças que ainda não foram contempladas pela categoria.
São doenças com elevado índice de óbitos como o câncer de próstata, diabetes, hipertensão, hipertireoidismo e doenças respiratórias, entre outras enfermidades.
A Anvisa acredita que os primeiros hormônios sintéticos genéricos deverão entrar em comercialização até o final de agosto desse ano.
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