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Belo Horizonte, 20 de Dezembro de 2001 (Bibliomed). A viagem tripulada até o planeta Marte deve demorar, pelo menos, mais 18 anos. Apesar disso, a agência espacial norte-americana (Nasa) já está oferecendo diversos treinamentos àquelas pessoas que, provavelmente, participarão dessa viagem.
A Associação Suíça para o Estudo da Fixação Externa, juntamente com a Nasa, está empenhada na conclusão de uma aparelhagem eletrônica que simula cirurgias de traumas. O equipamento, que será usado para a aprendizagem de médicos cirurgiões, poderá também ser utilizado por candidatos a astronautas.
A intenção da agência espacial norte-americana é garantir que seus astronautas saibam tratar possíveis fraturas ósseas, mesmo estando no espaço sideral. O primeiro protótipo que permitirá o treinamento de pequenas cirurgias ósseas deve estar pronto em 2005.
A Associação Suíça para o Estudo da Fixação Externa, uma entidade sem fins lucrativos, e voltada para a pesquisa, emprega uma técnica para o tratamento de fraturas que dispensa a colocação de gesso ao redor do osso lesionado. No
lugar do gesso são utilizadas hastes inoxidáveis, placas de titânio, parafusos e pinos. A técnica é empregada em países como a Suíça há cerca de 40 anos.
Os médicos que preferem a técnica de fixação externa defendem que seu uso não provoca a imobilização por longo tempo de ossos importantes, como por exemplo o fêmur, evitando assim prejuízo nas articulações.
Alguns médicos, optam pela colocação de hastes na parte interna do osso, o que vai depender do tipo da fratura e da lesão provocada pelo trauma.
Uma cirurgia para colocação de suporte externo pode demorar mais de quatro horas dependendo do local atingido. Até hoje, cerca de 300 mil cirurgiões de todo o mundo já foram treinados para fazer uso da técnica. Alguns países, utilizam os suportes externos e internos como método principal de tratamento de fraturas.
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