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Belo Horizonte, 15 de Outubro de 2001 (Bibliomed). O mercado de medicamentos no Brasil vive uma nova fase. Desde o início deste mês todos os genéricos passaram a ser identificados por uma tarja amarela, com uma grande letra “G” e a frase “Medicamento Genérico- Lei 9.787/99”, impressos em azul na embalagem.
Essa medida e ainda a proibição da venda de medicamentos similares sem nome fantasia (em vigor desde 15 de setembro) visam facilitar o reconhecimento do genérico no momento da compra. O objetivo é evitar que o consumidor seja enganado e leve para casa outro medicamento no lugar do genérico.
A partir de agora só podem ser vendidos dois tipos de medicamentos: os de marca (que incluem os similares) e os genéricos.
Para a gerência-geral de medicamentos genéricos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está nas mãos do consumidor a mudança no mercado. O usuário deve exercer seus direitos, comprando remédios eficazes e mais baratos, e denunciar irregularidades encontradas.
Em março deste ano, a Anvisa determinou que as indústrias farmacêuticas teriam seis meses para se adaptar e passar a produzir genéricos com a embalagem de tarja amarela. A proposta foi dos próprios fabricantes, que queriam diferenciar seus medicamentos nas prateleiras das farmácias e estimular as vendas de genéricos.
Por isso, o grupo Pró-Genéricos, associação que reúne todas as indústrias de genéricos, está orientando farmácias e distribuidoras que ainda têm medicamentos genéricos com a embalagem antiga (sem a tarja) a trocar os produtos.
Entenda a Diferença
Medicamento de Referência: o primeiro descoberto com um determinado princípio ativo. É identificado pela marca.
Similar: cópia do medicamento de referência, mas sem eficácia comprovada. Também é identificado pela marca.
Genérico: cópia fiel dos produtos de referência, comprovada por testes de bioequivalência e equivalência farmacêutica. Identificado pela tarja amarela com a letra “G” em azul.
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