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Cresce o número de jovens com doenças sexualmente transmissíveis

Belo Horizonte, 11 de Julho de 2001 (eHealthLA). Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, a cada ano, surgem mais de 250 milhões de novos casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) virais e bacterianas.

No Brasil, não existem estatísticas sobre o assunto mas, sabe-se que o número de jovens com DST está crescendo. A população brasileira com idade entre 10 e 24 anos é de quase 50 milhões, representando cerca de 30% do total de habitantes.

Por isso, ações para prevenir o problema são fundamentais. Entre os fatores que contribuem para o aumento do número dos casos de DSTs estão o desenvolvimento de resistência aos antibióticos, a ausência de métodos de diagnóstico mais adequados e, principalmente, a educação em saúde.

Embora não existam registros oficiais da DSTs acredita-se que, atualmente, as mais comuns entre os jovens sejam a clamídia e o HPV (Papillomavírus Humano). Causada por uma bactéria (Chlamydia trachomatis), a clamídia se manifesta no homem pela presença de secreção uretral e, na mulher, por corrimento vaginal, podendo ou não ser acompanhada de dor pélvica.

Por não causar sintomas, o HPV é de difícil diagnóstico e caracteriza-se pelo surgimento de verrugas que, na maioria dos casos ficam na parte interna do órgão genital feminino.

O problema pode ser detectado por meio de exames papanicolau, colposcopia ou biópsia. Existem vários tipos de HPV e alguns deles são associados ao câncer uterino. Por esta razão, é fundamental a realização periódica de exame ginecológico para que o problema seja diagnosticado o mais rápido possível.

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