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10 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). O novo sistema de testes para a doença da vaca louca adotado pela França revelou um possível caso de contaminação de um animal nascido depois de 1996, quando controles mais rígidos foram impostos sobre as rações a fim de evitar a disseminação do mal, afirmou um relatório oficial na terça-feira.
A descoberta, se confirmada, poderia dar sustentação à teoria de que a ração animal não é o único meio de transmissão da doença da vaca louca, o que significa que a epidemia pode estar agindo há muito mais tempo do que se pensava.
Catherine Geslain-Laneelle, diretora geral da área de alimento do Ministério da Fazenda da França, afirmou que o novo sistema de teste descobriu um caso de contaminação da doença da vaca louca, ou encefalopatia espongiforme bovina (BSE), em um animal nascido em março de 1998.
As autoridades, segundo a diretora geral, isolaram o animal e enviaram uma amostra do material coletado para que novos testes confirmassem a infecção. O resultado da contraprova deve estar disponível dentro de sete dias.
Alguns cientistas ligaram a BSE a uma versão humana do mal, chamada de nova variante da doença de Creutzfeldt-Jakob, uma degeneração fatal do cérebro que matou 80 pessoas na Grã-Bretanha e duas na França.
A descoberta de um possível caso de BSE em um animal nascido depois de 1996 é a segunda do tipo na França.
O país identificou 161 animais contaminados pela BSE no ano passado, um número cinco vezes maior que o verificado em 1999.
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