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Restaurantes Franceses não Sofrem com Vaca Louca

05 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). A maioria dos restaurantes franceses não foi afetada pelo pânico que tem atingido a mesa dos europeus amantes da carne, anunciou quarta-feira a principal instituição de hospitalidade do país.

A associação Umih informou que uma pesquisa de opinião realizada em dezembro mostrou que três quartos dos proprietários de restaurantes não tiveram queda nas vendas apesar da crise da vaca louca.

A Umih tem 80 mil membros em toda a França e informou que os donos de restaurantes não foram tão afetados pela crise porque se adaptaram à mudança de paladar dos consumidores.

"Na realidade, os donos de restaurantes mantiveram a cabeça fria, notaram que o gosto de seus clientes tinha mudado da carne vermelha para aves e vegetais nos últimos anos e mudaram seus cardápios", disse a porta-voz da entidade.

Entretanto, a pesquisa indicou que mais clientes estão perguntando sobre a origem da carne que aparece nos cardápios. De acordo com a associação, 56 por cento dos clientes pediram mais informações sobre a origem da carne, comparados a apenas 17 por cento antes de outubro.

O pânico em relação aos alimentos se alastrou em outubro quando vários supermercados franceses informaram ter vendido carne que poderia estar contaminada pela encefalite espongiforme bovina (BSE), doença que os cientistas acreditam que possa ser transmitida para humanos através da carne infectada.

A Umih informou que 1.800 de seus membros participaram da pesquisa realizada entre 7 e 31 de dezembro.

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