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Crianças Não-Vacinadas Contaminam as Vacinadas, Diz Estudo

28 de Dezembro de 2000 (Bibliomed). Crianças que por motivos religiosos não são vacinadas contra sarampo e coqueluche estão mais sujeitas a contrair essas doenças e podem passá-las para seus colegas de classe vacinados, afirmou um estudo divulgado nos EUA.

A pesquisa, realizada há 11 anos com crianças entre 3 e 18 anos do Colorado, mostrou que aquelas que não foram vacinadas tinham chances muito maiores de contrair sarampo (22 vezes mais probabilidade) e coqueluche (seis vezes mais), afirmou o relatório elaborado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

As taxas comparativas triplicavam entre crianças não-vacinadas com idades entre 3 e 10 anos. A maior parte dos Estados norte-americanos permite que as crianças não sejam vacinadas por motivos religiosos ou psicológicos.

Um número cada vez menor de pais preocupa-se em vacinar seus filhos porque essas doenças mostram-se cada vez mais raras.

Com base em dados de 1994, cerca de seis em cada mil crianças norte-americanas não foram vacinadas. No Colorado, esse número sobe para 14 em cada mil.

Além de expor a si mesmas a um risco maior, as crianças não-vacinadas ameaçam a saúde de seus colegas de escola. Segundo um estudo publicado pela revista Journal of the American Medical Association, uma em cada 10 crianças vacinadas contraíram sarampo de uma criança não-vacinada.

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