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16 de dezembro de 2024 (Bibliomed). Quando se trata de preocupações com a saúde, o câncer lidera, mostra uma pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, na qual 2.000 adultos disseram que sua maior preocupação é ser diagnosticado com câncer quando já é tarde demais para tratá-lo.
Sete em cada 10 entrevistados têm esse medo, enquanto 52% se preocupam com o impacto de um diagnóstico de câncer nos entes queridos. Quatro em cada 10 entrevistados preocupam-se em ter acesso ao tratamento certo e 36% preocupam-se com os efeitos secundários do tratamento.
Questionados sobre o que os tornaria menos temerosos de um diagnóstico de câncer, 6 em cada 10 disseram “saber que o tipo de câncer que tenho é tratável”. Pouco mais da metade (51%) disse “sabendo que somos melhores em detectar o câncer precocemente para tratá-lo”.
A pesquisa mostrou que saber que muitas pessoas estão pesquisando maneiras de prevenir, diagnosticar e tratar o câncer é reconfortante. Ao todo, 32% disseram que isso aliviaria o medo.
Quando confrontados com uma série de eventos futuros indesejáveis, apenas uma coisa era mais preocupante do que um diagnóstico de câncer: a morte de um ente querido (72% versus 64%). Isso foi superior ao da guerra nuclear (56%), do terrorismo (53%) ou de ser vítima de um crime (52%). Os pesquisadores ficaram surpresos com o fato de os entrevistados mais velhos terem significativamente menor probabilidade de estarem “muito preocupados” com o câncer do que os mais jovens: 14% das pessoas com mais de 65 anos, em comparação com 26% dos jovens entre os 18 e os 24 anos e 29% entre os 25 aos 34 anos.
Os entrevistados também foram questionados sobre suas opiniões sobre o uso da inteligência artificial (IA) para melhorar o diagnóstico e o tratamento do câncer. Ao todo, apenas 8% foram contrários, e 55% eram a favor da utilização da IA para acelerar a investigação de novos tratamentos, 47% para ajudar os médicos a diagnosticar o câncer, e 41% para ajudar o médico a decidir qual tratamento funcionaria melhor.
Fonte: University of Cambridge. Press-release.
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