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28 de novembro de 2024 (Bibliomed). Um novo estudo, apresentado na reunião anual do SLEEP 2024, descobriu que o desalinhamento circadiano, comum entre os adolescentes, está relacionado ao maior consumo de carboidratos e ao comportamento sedentário.
Os resultados mostram que um horário de sono mais tardio está significativamente associado a uma maior ingestão de carboidratos, e essa relação é parcialmente explicada pela irregularidade no horário de sono. Além disso, um horário de sono atrasado também foi associado a um comportamento mais sedentário, mesmo após ajustes para variáveis como demografia, distúrbios do sono e sono insuficiente.
Segundo os investigadores, atrasar os horários de sono é normal durante a puberdade e adolescência; no entanto, alguns adolescentes atrasam tanto seu horário de sono que se desalinhamento do ciclo dia-noite, de seus horários sociais e responsabilidades. Os dados obtidos apoiam que essa falta de alinhamento pode estar associada a uma dieta inadequada e à falta de atividade física, contribuindo ainda mais para a epidemia de obesidade e problemas cardiometabólicos.
O estudo envolveu 377 adolescentes da Penn State Child Cohort que tinham, no mínimo, três noites de actigrafia em casa e uma noite de polissonografia em laboratório. Esses testes ajudaram a calcular o ponto médio do sono e a regularidade do sono. A atividade física também foi medida por actigrafia, e o consumo de carboidratos foi avaliado por meio de uma pesquisa.
Segundo a American Academy of Sleep Medicine, o sono é essencial para a saúde e requer duração adequada, boa qualidade, tempo e regularidade apropriados, e ausência de distúrbios ou problemas de sono. Um horário de sono atrasado, caracterizado por um momento de sono posterior ao convencional ou socialmente aceitável, é mais comum entre adolescentes e jovens adultos. O desalinhamento circadiano do ciclo sono-vigília, e sua variabilidade associada na duração do sono, deve ser uma parte integral das intervenções que visam escolhas alimentares inadequadas e sedentarismo nos jovens.
Fonte: SLEEP. DOI: 10.1093/sleep/zsae067.0165.
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