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Tratamentos para linfoma avançaram além da quimioterapia

05 de setembro de 2024 (Bibliomed). O tratamento para cânceres no sangue pode incluir quimioterapia isolada ou quimioterapia em conjunto com terapias CAR-T de ponta, imunoterapias, terapia direcionada, transplante de medula óssea e radioterapia.

De acordo com a American Cancer Society, existem cerca de 80.620 casos do principal tipo de linfoma, o linfoma não-Hodgkin, diagnosticados entre os norte-americanos a cada ano, e pouco mais de 20.000 mortes anualmente. A doença tende a atingir os homens com mais frequência do que as mulheres. Quase 8.600 casos de linfoma de Hodgkin, o segundo tipo principal, são diagnosticados a cada ano, e mata pouco mais de 900 pessoas anualmente. Este tipo de câncer surge normalmente na juventude ou na idade jovem adulta – na verdade, é o principal tipo de câncer diagnosticado em pessoas com idades entre os 15 e os 19 anos.

De acordo com os pesquisadores, os sintomas típicos dos linfomas incluem gânglios linfáticos inchados, coceira na pele, suores noturnos, febre, fadiga persistente, perda de peso inexplicável e falta de ar.

Entre as opções não quimioterápicas estão:

- Imunoterapia: nessa abordagem, os medicamentos acionam o próprio sistema imunológico para procurar e destruir as células do linfoma. Isso inclui o que é conhecido como medicamentos de terapia de ponto de controle imunológico que têm como alvo as células cancerígenas, deixando as células saudáveis ilesas.

- Terapias CAR-T: CAR-T significa terapia com "células T receptoras de antígeno quimérico". Nesta abordagem, os médicos primeiro removem os glóbulos brancos do sistema imunológico do paciente, que são então ajustados em laboratório para produzir receptores celulares específicos que podem ativar a capacidade das células T de reconhecer e matar células cancerígenas uma vez reinfundidas no corpo.

- Transplante de medula óssea: nesta estratégia, as células estaminais são infundidas no corpo e ajudam a medula óssea do paciente a produzir células sanguíneas saudáveis.

- Radioterapia: utiliza energia de alta potência para destruir as células cancerígenas.

Fonte: Mayo Clinic Press Release.