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Críticas no Trabalho Podem Provocar Dor nas Costas

NOVA YORK (Reuters Health) - Críticas no trabalho podem fazer mal às costas e ao estado de espírito das pessoas, informaram pesquisadores. Eles descobriram que os funcionários que são submetidos a críticas quando realizam tarefas físicas no trabalho podem ser mais propensos a sofrer lesões.

A equipe de Willian Marras e Catherine Heaney, da Universidade do Estado de Ohio, em Columbus, avaliou 25 voluntários que eram estudantes universitários.

Os estudantes, usando um aparelho que monitorou os movimentos e mediu o estresse na região da coluna, foram solicitados a levantar uma caixa de 11,5 Kg em diferentes circunstâncias emocionais. O trabalho foi publicado na edição de 1o de dezembro da publicação Spine.

Durante a primeira sessão, os estudantes foram estimulados pelos pesquisadores com expressões como "Bom trabalho!" e "Vamos nessa". Depois, os estudantes foram levados a acreditar que não estavam levantando o peso corretamente e foram criticados com declarações como "você pode fazer melhor" e "o que aconteceu?".

Depois de cada levantamento, foram registradas as medidas da pressão sanguínea e da frequência cardíaca dos estudantes. Os estudantes, exceto dois, tiveram um aumento da pressão sanguínea durante a segunda metade do experimento, sugerindo que estavam estressados.

Segundo os pesquisadores, os estudantes introvertidos tiveram um aumento da compressão na coluna de 14 por cento e nas laterais na coluna de 27 por cento durante os comentários negativos.

Por outro lado, os extrovertidos foram pouco influenciados pelos comentários negativos, "... enquanto os introvertidos mudaram a formas de usar os músculos e o ato de levantar o peso se tornou muito mais estressante mecanicamente", observou Marras em declaração divulgada pela universidade.

"Algumas vezes, o trabalho não exige muita força física, mas sim psicológica", declarou Heaney. "Verificamos que o estresse psicológico parece ampliar as exigências físicas para certos tipos de personalidades", conclui a pesquisadora.

Sinopse preparada por Reuters Health

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