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Contaminantes ambientais estão associados a taxas mais elevadas de câncer de mama

26 de fevereiro de 2024 (Bibliomed). Pesquisadores da Duke Cancer Institute, nos Estados Unidos, descobriram que as pessoas que vivem em locais com má qualidade ambiental tinham cerca de 11 casos a mais de câncer de mama por 100.000 residentes quando comparados com aquelas que vivem em locais com boa qualidade ambiental.

As descobertas foram baseadas em dados do Environmental Quality Index (EQI) para residentes da Carolina do Norte, nos EUA. O EQI é uma avaliação do ar, água, solo, ambiente construído e sociodemográfico por condado. Esses dados foram comparados com informações sobre a incidência de casos de câncer de mama e o estágio desses no momento do diagnóstico.

Os resultados mostraram que os condados urbanos com má qualidade ambiental foram especialmente atingidos pelo excesso de casos de câncer de mama. Em alguns condados urbanos e rurais, os contaminantes do solo, como pesticidas e produtos químicos tóxicos da indústria ou da agricultura, parecem desempenhar um papel nas taxas de câncer.

Na Carolina do Norte, as mulheres negras pareciam especialmente vulneráveis. Os condados com altas porcentagens de mulheres negras residentes tiveram taxas mais altas de diagnósticos de câncer de mama em estágio avançado. É possível que taxas mais baixas de mamografia de rastreio possam desempenhar um papel nessa disparidade.

Fonte: Scientific Reports. DOI: 0.1038/s41598-023-45693-0.

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