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15 de janeiro de 2024 (Bibliomed). Um novo estudo reforçou a ideia de que pequenas melhorias individuais podem ter grandes benefícios para a comunidade em geral. A pesquisa, conduzida pelo Dubbo Osteoporosis Epidemiology Study (DOES), analisou a relação entre a densidade mineral óssea (DMO) e a incidência de fraturas no quadril ao longo de uma década, com resultados impressionantes.
O estudo recrutou participantes com mais de 60 anos em duas ondas: a primeira, em 1989-1992, contou com 1.311 mulheres e 842 homens, enquanto a segunda, em 1999-2001, incluiu 974 mulheres e 544 homens. As fraturas no quadril foram diagnosticadas radiologicamente, e a DMO no colo do fêmur foi medida a cada dois anos. Os pesquisadores ajustaram seus modelos para variáveis como idade, índice de massa corporal, fatores de estilo de vida, quedas prévias e fraturas anteriores.
Surpreendentemente, a segunda coorte apresentou uma DMO ligeiramente maior, cerca de 0,04 g/cm² nas mulheres e 0,03 g/cm² nos homens, em comparação com a primeira coorte. No entanto, a prevalência de osteoporose na segunda coorte foi reduzida pela metade em relação à primeira. Além disso, a incidência de fraturas no quadril também diminuiu significativamente na segunda coorte.
Os resultados indicam que estratégias de saúde pública voltadas para o aumento da DMO em toda a população podem levar a uma redução substancial na incidência de fraturas no quadril. Esse estudo destaca a importância de medidas preventivas em larga escala para melhorar a saúde óssea da população, mesmo com pequenas melhorias individuais. Portanto, investir em iniciativas que promovam a saúde óssea pode trazer benefícios significativos para a comunidade em geral, reduzindo a carga de fraturas no quadril e melhorando a qualidade de vida das pessoas à medida que envelhecem.
Fonte: Journal of Bone and Mineral Research. DOI: 10.1002/jbmr.4907.
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