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24 de outubro de 2023 (Bibliomed). Quando os fumantes pesquisam nas mídias sociais por informações antitabaco, eles tendem a se envolver mais com postagens sobre o risco do fumo passivo em seus animais de estimação, revela um novo estudo da George Mason University, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores usaram aprendizado de máquina e dados de mídia social para analisar fatores que influenciam campanhas antifumo eficazes e o envolvimento do usuário. Eles descreveram seu trabalho como o primeiro estudo de mineração de dados de mídia social em larga escala que examinou as principais campanhas antitabagismo nos Estados Unidos.
A pesquisa também descobriu que grandes campanhas de organizações governamentais e sem fins lucrativos tiveram maior envolvimento do usuário do que campanhas menores e locais. Os usuários do Facebook eram muito mais propensos a se envolver em mensagens com vídeos.
Cerca de 12,5% dos adultos norte-americanos fumam cigarros. Mais de um terço dos adultos norte-americanos buscam informações sobre saúde online, o que, segundo o estudo, torna a mídia social uma plataforma potencialmente poderosa para campanhas antitabaco.
Os resultados mostraram que as pessoas respondem a mensagens sobre como fumar afeta negativamente a vida daqueles com quem se importam, incluindo animais de estimação. Mensagens que são pessoalmente significativas para os fumantes podem ajudar a gerar mudanças comportamentais positivas entre esse grupo. Para os autores, os formuladores de campanhas antitabaco podem usar dessas descobertas para melhorar seu trabalho, envolvendo melhor o público e promovendo maior eficácia motivos para parar de fumar.
Fonte: Journal of Medical Internet Research. DOI: 10.2196/42863.
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