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Resiliência aumenta qualidade de vida de idosos

20 de dezembro de 2022 (Bibliomed). Os idosos com diabetes tipo 2 cujas atitudes e comportamentos os ajudam a se recuperar após desafios estressantes podem ter menos hospitalizações, melhor funcionamento físico, menor incapacidade e melhor qualidade de vida mental, e são menos propensos a se tornarem frágeis. É o que indica estudo da Brown University, nos Estados Unidos.

O estudo acompanhou 3.199 participantes por mais de 14 anos. Com idade média de 72 anos e em sua maioria mulheres, os participantes foram inscritos no ensaio clínico Look AHEAD que comparou uma intervenção intensiva no estilo de vida para perda de peso à educação e apoio ao diabetes, disse o estudo. Eles foram acompanhados após o término da intervenção de 10 anos.

Após 14 anos, os pesquisadores analisaram métricas como as hospitalizações noturnas dos participantes no ano passado e seu funcionamento físico, medido pela velocidade da marcha e força de preensão. Eles também foram avaliados quanto à fragilidade e sintomas de depressão, e uma escala mediu sua resiliência.

Maior resiliência psicológica foi associada a menor índice de massa corporal (IMC), menos hospitalizações, menor incapacidade autorreferida, velocidade de marcha mais rápida, maior força de preensão, menor probabilidade de fragilidade, menos sintomas de depressão e maior qualidade de vida mental.

Fonte: Journal of the American Geriatrics Society. DOI: 10.1111/jgs.17986.