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15 de setembro de 2022 (Bibliomed). Os produtos para clarear a pele podem ser perigosos para os consumidores quando contêm ingredientes nocivos que são ilegais para vendas sem receita, alertou a U.S. Food and Drug Administration (FDA), agência do governo dos Estados Unidos para regulamentação de alimentos e medicamentos.
Segundo o FDA, os ingredientes potencialmente prejudiciais são hidroquinona ou mercúrio. Algumas pessoas que usaram produtos com hidroquinona sofreram efeitos colaterais que incluíram erupções cutâneas, inchaço facial e descoloração permanente da pele. Já o mercúrio é altamente tóxico e pode danificar os sistemas nervoso, digestivo e imunológico, bem como os pulmões, rins, pele e olhos.
Produtos de clareamento de pela são comercializados como tratamentos para tom de pele irregular, acne, manchas da idade, sardas e rugas, e são frequentemente vendidos como cremes, loções ou sabonetes, especialmente em comunidades hispânicas/latinas, negras, afroamericanas e de oriundos do Oriente Médio localizadas em diferentes estados dos EUA.
Os clareadores agem limitando a produção de melanina, proteína responsável pela cor da pele, olhos e cabelos. No entanto, tanto a hidroquinona quanto o mercúrio podem se acumular no corpo ao longo do tempo, ocasionando intoxicações e outras consequências para a saúde.
A FDA recomenda que os consumidores verifiquem os rótulos dos produtos e evitem aqueles que tenham hidroquinona ou mercúrio. O mercúrio pode ser listado como cloreto mercuroso, calomelano, mercúrio ou Hg.
Fonte: U.S. Food and Drug Administration. Drug Safety and Availability. FDA works to protect consumers from potentially harmful OTC skin lightening products.
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