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COVID-19: efeitos colaterais graves são raros em dose de reforço da vacina

02 de maio de 2022 (Bibliomed). Os efeitos colaterais graves são raros na terceira dose da vacina contra COVID-19, mostrou estudo realizado por pesquisadores da Clinica Mayo, em Rochester, Estados Unidos. Contudo, os efeitos colaterais de baixa gravidade tendem a ser mais comuns após a dose de reforço se comparados com a segunda dose.

De acordo com o estudo, esses efeitos colaterais incluem fadiga, inchaço dos gânglios linfáticos, náusea, dor de cabeça, dores articulares e musculares, diarreia, febre, vômitos e calafrios. O estudo envolveu dados de 48.000 pessoas que receberam uma terceira dose de qualquer vacina disponível nos Estados Unidos.

Bem menos de 1% dos receptores da dose de reforço relataram efeitos colaterais graves, como inflamação do coração, miocardite, coágulos sanguíneos ou trombose do seio venoso cerebral, mostraram os dados. Nenhum dos receptores da dose de reforço experimentou anafilaxia, ou uma reação alérgica grave.

No entanto, cerca de 5% relataram fadiga e 3% tiveram inchaço dos gânglios linfáticos após receberem a dose de reforço. Além disso, entre 2% e 3% sentiram náusea, dor de cabeça, dores articulares e musculares, enquanto entre 1% e 2% tiveram diarreia, febre e calafrios.

Embora esses efeitos colaterais de "gravidade mais baixa" fossem relativamente raros, eles eram mais comuns após o recebimento da dose de reforço do que após a segunda dose. Os efeitos colaterais foram semelhantes com as vacinas Moderna e Pfizer-BioNTech.

Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2022.7038.

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