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Incluir sardinhas na dieta poderia ajudar a prevenir o diabetes tipo 2

25 de junho de 2021 (Bibliomed). Existem muitos estudos sobre como interromper a progressão para diabetes tipo 2 (DM2) por meio do controle dietético, mas não há recomendação global para uma dieta específica. A evidência mais forte é o controle de peso por meio da educação nutricional, mas não inclui os idosos devido ao risco de desnutrição que isso acarretaria. Portanto, a busca por alimentos específicos que possam ajudar a retardar o progresso em direção à DM2 é de grande interesse.

Apesar da controvérsia entre o consumo de peixes e o risco de desenvolver DM2, observou-se que peixes oleosos podem exercer um papel protetor. Este tipo de peixe pode conter grandes quantidades de poluentes orgânicos persistentes (POPs), mas, por outro lado, contém ômega-3 com efeitos no sistema cardiovascular. Além disso, a presença da taurina, um aminoácido semi-essencial muito presente em peixes oleosos e que tem estudado seu efeito antidiabetogênico, poderia desempenhar um papel fundamental no efeito protetor desse tipo de peixe contra o DM2.

Dentre estes peixes, aquele que apresenta as maiores concentrações de ômega-3 e taurina e também a menor concentração de POPs é a sardinha. Uma revisão integrativa de estudos observacionais e ensaios clínicos foi realizada para investigar a associação entre o consumo de sardinha e a prevenção de DM2. O artigo foi publicado na revista Food Reviews International, onde se encontra em texto integral.

Após todas as evidências científicas apresentadas nesta revisão realizada, concluiu-se que o consumo de sardinhas poderia ter um efeito protetor contra o desenvolvimento de doenças metabólicas como a DM2 com prevalência e incidência tão elevadas neste grupo.

Fonte: Food Reviews International. DOI: 10.1080/87559129.2020.1867565.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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