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11 de abril de 2021 (Bibliomed). O principal funcionário do controle de doenças da China admitiu que a eficácia das vacinas produzidas internamente no país é baixa, ao ponto em que as autoridades estão considerando misturá-las para tentar oferecer maior proteção contra o coronavírus.
A rara admissão de fraqueza por parte da abordagem pandêmica de Pequim veio do diretor do Centro para Controle e Prevenção de Doenças da China, Gao Fu, que disse que as vacinas chinesas "não têm taxas de proteção muito altas". "No momento, está sob consideração formal se devemos usar vacinas diferentes de linhas técnicas diferentes para o processo de imunização", disse ele em uma conferência no sábado, dia 10 de abril de 2021.
A eficácia de uma vacina contra o coronavírus da Sinovac, um desenvolvedor chinês, na prevenção de infecções sintomáticas foi considerada tão baixa quanto 50,4% por pesquisadores no Brasil. Em comparação, a vacina fabricada pela Pfizer apresentou uma taxa de eficácia de 97%.
A admissão pública de Gao Fu provavelmente causará preocupação no número crescente de outros países que dependem das vacinas chinesas. Pequim distribuiu centenas de milhões de doses em outros países, ao mesmo tempo que tenta levantar dúvidas sobre a eficácia das vacinas ocidentais.
No Brasil, a preocupação é redobrada, uma vez que a vacina de origem chinesa Coronavac, produzida no Instituto Butantã, é a que tem sido usada majoritariamente na vacinação da população.
Fonte: The Guardian. Sun 11 Apr 2021.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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