Notícias de saúde
19 de janeiro de 2021 (Bibliomed). As autoridades de saúde americanas estão investigando o caso de um médico da Flórida que morreu de uma doença sanguínea anormalmente grave 16 dias após receber a vacina da Pfizer contra o coronavírus.
O Dr. Gregory Michael, um obstetra e ginecologista de 56 anos de Miami Beach, recebeu a vacina no Mount Sinai Medical Center em 18 de dezembro de 2020 e morreu 16 dias depois de hemorragia cerebral, segundo sua esposa.
Pouco depois de receber a vacina, o Dr. Michael desenvolveu uma forma extremamente séria de uma condição conhecida como trombocitopenia imunológica aguda, que impedia que seu sangue coagulasse adequadamente.
Em um comunicado, a Pfizer, fabricante da vacina, disse que estava "investigando ativamente" o caso, "mas não acreditamos no momento que haja qualquer conexão direta com a vacina".
Segundo a Pfizer, “não ocorreram sinais de segurança relacionados identificados em nossos ensaios clínicos, e na experiência pós-comercialização até agora”, ou com a tecnologia usada para fazer a vacina”.
Cerca de nove milhões de pessoas nos Estados Unidos receberam pelo menos uma injeção da vacina contra coronavírus Pfizer ou Moderna, as duas autorizadas nos Estados Unidos. Até agora, os problemas sérios relatados foram 29 casos de anafilaxia, uma reação alérgica grave. Nenhum foi notificado como fatal. Muitas pessoas tiveram outros efeitos colaterais, como dores nos braços, fadiga, dor de cabeça ou febre, que geralmente são transitórios.
Agências locais e federais estão investigando a morte do Dr. Michael. Vários especialistas disseram que o caso era altamente incomum, mas poderia ter sido uma reação severa à vacina.
Fonte: The New York Times. January 17, 2021.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
Veja também