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02 de abril de 2020 (Bibliomed). O diabetes tipo 2 é uma complicação comum do lúpus, uma doença autoimune que pode causar inflamações prejudiciais em muitos órgãos, além de erupções cutâneas, fadiga e dores articulares.
Um novo estudo buscou avaliar a associação entre adesão aos medicamentos antimaláricos e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES). O estudo publicado recentemente na revista médica Arthritis Care & Research. O lúpus afeta pelo menos 5 milhões de pessoas em todo o mundo. Não há cura conhecida.
Para o novo estudo, os pesquisadores analisaram quatro anos de dados sobre quase 1.500 pacientes com lúpus na Colúmbia Britânica, no Canadá, e descobriram que aqueles que seguiram a prescrição da medicação tinham muito menos probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2. Em particular, aqueles pacientes que usavam drogas antimaláricas de maneira consistente, como a hidroxicloroquina, tinham 39% menos chances de desenvolver diabetes
Os medicamentos antimaláricos são usados ativamente para tratar os sintomas do lúpus a longo prazo. Segundo os autores, após este estudo, agora se sabe que eles também podem proteger significativamente os pacientes contra o diabetes tipo 2, se tomados conforme prescrito e pelo período de tempo necessário. Para reduzir o risco de diabetes, os pacientes com lúpus precisam tomar seus medicamentos pelo menos 90% das vezes, de acordo com os pesquisadores.
A descoberta é importante porque estudos anteriores mostraram que entre 43% e 75% dos pacientes com lúpus não tomam seus medicamentos conforme prescrito, disse ela.
Fonte: Arthritis Care Res. Accepted Author Manuscript. DOI: 10.1002/acr.24147.
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