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Piscinas de bolinhas oferece risco de contaminação para crianças

24 de abril de 2019 (Bibliomed). A popularidade das piscinas de bola aumentou muito desde que cadeias de restaurantes comerciais as instalaram a partir dos anos 1980. As superfícies das bolas são frequentemente contaminadas com sujeira visível, vômitos, fezes ou urina, fornecendo uma origem e fatores ambientais permissivos para a contaminação microbiana. Estas piscinas de bolas são também usadas para crianças em clínicas de fisioterapia.

Um novo estudo sugere que as piscinas de bolinhas usadas pelas crianças em clínicas de fisioterapia podem representar um risco de infecção, de acordo com um estudo publicado no American Journal of Infection Control.

Pesquisadores da University of North Georgia recolheream amostras de materiais na superfície total de bolinhas de piscinas para estudo. Foram coletas amostras em 6 piscinas de bolinhas de clínicas de fisioterapia americanas. De 9 a 15 bolas foram selecionadas aleotoriamente para coleta de materiais. Os autores mediram o número de unidades formadoras de colônias (UFCs).

Os pesquisadores descobriram uma considerável variabilidade entre as amostras no número de UFCs recuperáveis ​​entre clínicas e locais. Das seis clínicas, as UFCs variaram de uma média de 95,5 a 30.000 UFCs por bola. Trinta e uma espécies bacterianas e uma espécie de levedura foram identificadas, incluindo nove patógenos oportunistas.

A considerável variação nas UFCs recuperáveis ​​sugere que as clínicas usam diferentes protocolos para limpeza e manutenção de suas bolas. A colonização bacteriana encontrada chegou a ser muito alta, o que demonstra claramente um aumento do potencial de transmissão desses organismos para os pacientes e a possibilidade de infecção aos indivíduos expostos.

Fonte: American Journal of Infection Control. DOI: 10.1016/j.ajic.2018.09.031.

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