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Sociedades de Pediatria e Ortopedia Pediátrica divulgam recomendações referentes a exames complementares

04 de abril de 2018 (Bibliomed). Como parte da campanha Escolher Sob Sabedoria, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Ortopédica Pediátrica da América do Norte divulgaram uma lista de cinco exames e procedimentos ortopédicos comumente solicitados/prescritos, mas nem sempre são necessários para o tratamento de crianças com certas condições musculoesqueléticas.

A Sociedade de Ortopedia Pediátrica do Comitê de Medicina Baseada em Evidências da América do Norte e o Comitê de Advocacia trabalharam juntos para desenvolver uma lista de cinco procedimentos que não devem ser realizados rotineiramente.

De acordo com o relatório, um ultrassom do quadril como screening não deve ser solicitado para excluir a displasia do desenvolvimento do quadril ou deslocamento na ausência de fatores de risco e se o bebê tiver um exame de quadril clinicamente estável. Para uma criança com idade inferior a 8 anos, com uma marcha com medialização do pé, as radiografias não devem ser solicitadas e não deve ser aconselhável suporte ou cirurgia. Os aparatos de órteses ou calçados personalizados não devem ser solicitados para uma criança com pés planos minimamente sintomáticos ou assintomáticos. Estudos avançados de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, não devem ser solicitados para a maioria das condições musculoesqueléticas até que todos os exames clínicos, laboratoriais e radiográficos adequados tenham sido concluídos. Se as fraturas incompletas não estiverem mais edemaciadas ou dolorosas, os raios-X de acompanhamento não devem ser solicitados.

O objetivo destas recomendações, segundo as sociedades médicas, é oferecer o melhor atendimento, e quando se trata de exames, às vezes menos é mais.

Fonte: Recomendações da Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Ortopédica Pediátrica da América do Norte.

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