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18 de julho de 2017 (Bibliomed). Testar o tecido placentário e fetal após o nascimento de uma criança pode confirmar ou descartar a infecção por Zika, de acordo com pesquisas publicadas na resvista Morbidity and Mortality Weekly Report, do U.S. Centers for Disease Control and Prevention.
Pesquisadores analisaram os resultados dos exames de tecido para infecção Zika relacionada à gravidez em todos os 50 estados americanos e na capital, Washington, DC.
A equipe descobriu que de 546 nascidos vivos com possível exposição materna ao vírus Zika, 11% (60) mostraram-se positivos. Em 81 casos de perda de gravidez onde os tecidos estavam disponíveis para amostragem, 22% - ou 18 - testaram positivo para o vírus Zika. Em 363 nascimentos onde ocorreu uma infecção não identificada, o teste foi capaz de confirmar Zika em 10% dos bebês. A infecção Zika foi descartada através de exames de tecido placentário em outros 10% dos casos em que a infecção provavelmente ocorreu bem antes do exame do sangue da mãe.
Assim, segundo o estudo, o exame de tecidos placentários de nascimentos vivos pode continuar a ser considerado quando os resultados do exame materno do vírus Zika não é definitivo, ou quando o exame não é realizado dentro do momento ideal.
Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR). June 23, 2017/66(24);636–643
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