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31 de dezembro de 2014 (Bibliomed). Uma nova pesquisa adverte os pais que a compra de um carro mais antigo para seus filhos adolescentes pode colocar suas vidas em risco.
Segundo o estudo, publicado na revista Injury Prevention, quase metade dos motoristas adolescentes mortos nos Estados Unidos entre 2008 e 2012 estavam dirigindo carros que tinham pelo menos 11 anos de idade, e muitas vezes não tinham recursos de segurança importantes que estão disponíveis em modelos de carros mais novos.
Os resultados são de uma análise de mais de 2.000 mortes de adolescentes motoristas (idades 15-17 anos) e de quase 19.000 mortes de motoristas de meia-idade (idades 35-50 anos).
Oitenta e dois por cento dos motoristas adolescentes mortos em acidentes estavam em carros com pelo menos seis anos de idade; 34 por cento estavam em carros de seis a 10 anos de idade; 31 por cento estavam em carros com 11 a 15 anos de idade; e 17 por cento estavam em carros pelo menos 16 anos de idade.
Apenas cerca de um em cada 10 dos veículos conduzidos por adolescentes fatalmente feridos tinha controle eletrônico de estabilidade. Este recurso é particularmente útil quando um motorista perde o controle, um problema relativamente comum entre os jovens condutores recém-licenciados, observaram os pesquisadores. Eles disseram que o controle eletrônico de estabilidade pode reduzir o risco de morte em acidentes de um veículo em cerca de 50%, e em cerca de 20 por cento dos acidentes com vários veículos.
Apenas 36 por cento dos veículos dirigidos por motoristas adolescentes e de meia-idade tinham air bags opcionais ou de fábrica, mas os conduzidos por adultos eram ligeiramente mais propensos a ter airbags como equipamento standard.
Os autores do estudo também analisaram os tipos de veículos em acidentes fatais e descobriram que 29 por cento estavam em um carro pequeno, 35 por cento estavam em um carro de tamanho médio ou grande, 17 por cento estavam em pickups e 17 por cento estavam em SUVs.
Adolescentes que morreram em acidentes foram mais propensos do que os condutores de meia-idade de estarem em um carro pequeno (29 por cento versus 20 por cento) ou em um carro de médio porte (23 por cento versus 16 por cento), e menos prováveis que estivessem em uma pick-up grande (10 por cento vs. 16 por cento).
Assim, como os adolescentes são mais propensos a se envolver em acidentes do que os condutores mais velhos, é importante que os pais considerem a segurança, bem como custo ao escolher um veículo para os seus filhos, disseram os pesquisadores.
FONTE: Injury Prevention, 18 de dezembro de 2014.
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