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Nem todo tumor deve ser chamado de câncer, defende estudo

10 de janeiro de 2014 (Bibliomed). Não é novidade que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso dos tratamentos para diversas doenças. Com os tumores malignos não é diferente: quanto mais cedo forem diagnosticados, maiores são as chances de cura.

Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, afirmam que as campanhas de conscientização para prevenção e detecção precoce de cânceres têm causado um fenômeno conhecido como sobrediagnósticos. Contudo, se os exames preventivos levaram a aumentos significativos nos diagnósticos de câncer em fase inicial, eles não geraram uma queda proporcional nos cânceres avançados.

Os pesquisadores defendem que o uso da palavra “câncer” para todas as anomalias detectadas nos exames preventivos deve ser repensado, uma vez que a doença ainda é vista como uma sentença de morte por muitas pessoas.

A recomendação dos cientistas australianos é de que a palavra “câncer” seja utilizada apenas para os tumores que envolvem risco de vida, o que eles chamam de "lesões com uma probabilidade razoável de progressão letal se não forem tratadas". Já os tumores precoces e ou os pré-cânceres (células anormais que podem ou não se tornar cancerosas) identificadas em exames de rastreio devem receber outra classificação, sendo chamados de Lesões Indolentes de Origem Epitelial (IDLE, em inglês).

Os IDLEs devem ser monitorados e só receberem a denominação “câncer” quando progredirem rapidamente e colocarem a vida do paciente em risco.

Fonte: Diário da Saúde, 09 de janeiro de 2014

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