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Médicos não conversam com pacientes sobre consumo de álcool

09 de janeiro de 2014 (Bibliomed). O consumo excessivo de bebidas alcoólicas prejudica a saúde e as relações com familiares e amigos. Contudo, pesquisadores norte-americanos afirmam que poucos médicos conversam com seus pacientes a respeito do consumo de álcool.

Relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em Atlanta, nos Estados Unidos, mostrou que apenas uma em cada três pessoas com consumo regular de bebidas alcoólicas já conversou com um profissional de saúde sobre o consumo de álcool. Foi considerado consumo regular de álcool a ingestão de bebidas dez ou mais vezes por mês.

O CDC estima que, pelo menos, 38 milhões de adultos no país consumam bebidas alcoólicas acima do recomendado. Tal ingestão é responsável por 88.000 mortes anuais, gerando uma despesa de 224 milhões de dólares.

O álcool também pode levar a muitos problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, câncer de mama, doenças sexualmente transmissíveis, transtornos do espectro do álcool fetal, acidentes de veículos a motor e violência.

Para os pesquisadores, os médicos e profissionais de saúde devem conversar com os pacientes sobre o uso de álcool e suas consequências, sendo uma fonte primária de triagem e aconselhamento.

A triagem e o aconselhamento a pacientes pode reduzir a quantidade de álcool consumida em situações determinadas em até 25%.

Fonte: UPI, 08 de janeiro de 2014

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