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29 de abril de 2013 (Bibliomed). A exposição a longo prazo à poluição do ar pode acelerar a arteriosclerose, ou seja, o endurecimento das artérias, aumentando assim o risco de ataques cardíacos. A conclusão é de pesquisadores das universidades de Michigan e de Washington, nos Estados Unidos.
De acordo com os pesquisadores, maiores concentrações de partículas finas no ar estão ligadas a um espessamento mais rápido das duas camadas internas da artéria carótida comum, que é um vaso sanguíneo que fornece sangue para a cabeça, pescoço e cérebro.
Por outro lado, os pesquisadores descobriram reduções de partículas finas no ar ao longo do tempo foram ligadas a uma progressão mais lenta da espessura dos vasos sanguíneos.
A espessura das camadas da artéria carótida é um indicador do quanto a aterosclerose está presente nas artérias de todo o corpo, mesmo entre pessoas sem sintomas óbvios de doenças do coração.
Os pesquisadores acompanharam 5.362 pessoas com idades entre 45 e 84 de seis áreas metropolitanas dos Estados Unidos.
O estudo foi publicado na revista PLoS Medicine.
Fonte: UPI, 25 de abril de 2013
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