Category Archives: Saúde da família

Congestão nasal é bem mais do que um nariz entupido

Alergias Saúde da família

Muitas pessoas confundem congestão nasal com o famoso “nariz entupido”, geralmente decorrente de gripes e resfriados. Contudo, cientistas da Universidade Monell, nos Estados Unidos, descobriram que essa sensação desconfortável pode ter relação mais direta com a temperatura e a umidade do ar inspirado, e não necessariamente com um bloqueio físico. De acordo com os pesquisadores, quanto mais seco estiver o ar, maior será a sensação de congestão.

O “entupimento” pode ser sintoma da doença do sinus nasal, normalmente causada por infecção ou pelas próprias alergias, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo os cientistas, essa descoberta vai ajudar no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para o problema, e fazer com que as pessoas literalmente respirem mais aliviadas.

Leia mais sobre o estudo em Diário da Saúde

A congestão nasal pode ser sintoma de gripes e resfriados. Saiba mais sobre esses problemas em Boa Saúde

Saiba mais sobre a Rinosinusite da Criança em Bibliomed (para assinantes)

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Aumenta o número de casos infantis de saúde mental em prontos socorros

Saúde da família

O número de crianças dando entrada em prontos socorros devido a problemas de saúde mental está em ascensão. De acordo com pesquisadores americanos, entre os anos de 1999 e 2007, a porcentagem desses casos cresceu de 2,4% para  3% nos EUA.

Apesar de a taxa parecer pequena, o número representa centenas de milhares de visitas psiquiátricas de pronto socorro por ano. “Esses pacientes frequentemente ficam mais tempo no pronto socorro do que muitos outros pacientes e precisam de mais consultas. Nós precisamos descobrir porque eles estão ali e se eles poderiam ser mais bem atendidos em uma clínica ambulatorial”, afirma o pesquisador, Dr. Zachary Pittsenbarger.

A pesquisa foi apresentada no dia 14 de outubro, na conferência nacional da Academia Americana de Pediatria.

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Latinos que vivem nos Estados Unidos correm mais risco de contrair HIV

Comportamento Saúde da família Saúde da mulher Saúde do homem Sexologia

Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, um em cada 50 latinos que moram no país podem ser diagnosticados com HIV ao longo da vida. Os grupos de maior risco são homens homossexuais e bissexuais com idade superior a 30 anos, que representam 81% das infecções.

Taxas de infecção pelo HIV entre homens latinos são quase três vezes maior do que entre homens brancos, enquanto as taxas de infecção pelo HIV entre mulheres latinas são quatro vezes maior do que entre mulheres brancas.

O Centers for Disease Control and Prevention recomenda que todos os adolescentes e adultos façam o teste de HIV, independente de sua visão de que estão ou não em risco. “Fazer o teste é uma maneira simples e eficaz para controlar nossa saúde”, diz Dr. Kevin Fenton, diretor do CDC.

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Outubro: mês da Campanha de Conscientização da Psoríase

Comportamento Saúde da família

“Um beijo, um abraço, um aperto de mão”, esse é o slogan da Campanha de Conscientização da Psoríase promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que acontece em outubro. O mês foi escolhido com base no Dia Mundial da Psoríase, 29 de outubro.

Ao longo do mês, Serviços de Dermatologia em todo o país disponibilizarão folders e panfletos com informações sobre a doença, uma das dermatoses mais frequentes na prática clínica da Dermatologia, mas ainda alvo de grande preconceito por puro desconhecimento sobre suas causas. Serão 20 estados contemplados, em cerca de 70 postos de orientação.

A coordenação da Campanha de Conscientização da Psoríase, espera que pelo menos 100 mil pessoas sejam abordadas e aprendam a como identificar a doença, que não é contagiosa e não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento junto ao dermatologista.

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Gêmeos são mais comuns em países centroafricanos

Maternidade Saúde da família Saúde do bebe e da criança

O índice de nascimentos de gêmeos não é o mesmo para todas as regiões do planeta. De acordo com um estudo holandês, a África Central é a localização onde o nascimento de gêmeos é mais comum, enquanto a Ásia e a América Latina possuem taxas muito mais baixas. O país africano Benin tem a maior média de gêmeos do planeta, com 27,9 gêmeos a cada 1000 nascimentos.

Os pesquisadores acreditam que os resultados encontrados pelo estudo podem ajudar cientistas a compreenderem melhor os fatores que possibilitam o nascimento de gêmeos, que variam entre características da mãe – como idade, altura, dieta e genética – e diferenças de mortalidade entre meninos e meninas em diferentes regiões.

A pesquisa foi publicada no periódico PLoS ONE.

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Poluição pode provocar doenças nos olhos

Bem estar Saúde da família

Quem vive em cidades com alto índice de poluição tem mais chances se sofrer com irritações oculares do que aqueles que vivem em regiões onde o índice de poluição é menor. Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que nas cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes a média de poluição do ar por metro cúbico é igual a 40 microgramas, o dobro do recomendado.

Nessa época do ano, onde as queimadas tomam conta do país, a tendência é piorar. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, a maior concentração de poluentes no ar predispõe ao olho seco, alergia ocular, inflamação da córnea (ceratite) e da conjuntiva (conjuntivite). “Só para se, ter uma idéia, neste período do ano as crises alérgicas crescem 40%”, diz.

O médico explica que a lágrima tem função de proteger o olho, e o aumento da poluição faz com que ela evapore mais rapidamente, deixando o olho seco e desprotegido. “Manter o corpo hidratado, colocar vasilhas com água nos ambientes e consumir semente de linhaça previnem o ressecamento da lágrima”, ensina. “Quanto aos colírios, eles só devem ser usados com recomendação médica”, completa.

Veja dicas de prevenção:

·         Lavar as mãos com frequência
·         Evitar tocar os olhos.
·         Não compartilhar objetos, maquiagem, colírio e toalhas.
·         Evitar aglomerações.
·         Beber bastante água para melhorar a hidratação ocular.
·         Interromper o uso de lentes de contato em casos de desconforto.
·         Evitar o uso de ar condicionado.

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Alcoolismo pode levar ao consumo de outras drogas

Comportamento Saúde da família Saúde da mulher Saúde do homem

Com a disseminação de drogas pesadas, como o crack e o oxi, o álcool acabou sendo deixado de lado quando se fala em dependência química. Contudo, o alcoolismo merece atenção, pois pode ser a porta de entrada para o uso de outros entorpecentes.

O álcool é uma das substâncias mais consumidas pelos jovens, sendo que a fiscalização permite sua venda apenas para maiores de 18 anos. Entretanto, não é o que acontece na prática. “Cada vez mais nos deparamos com o consumo precoce da bebida, por volta dos 13 anos. E, muitas vezes, o exemplo começa em casa quando o filho vê o pai consumindo e sente vontade de fazer o mesmo”, explica o idealizador do projeto Valorize a Vida, Ivan Pegoraro.

O consumo exagerado de álcool pode levar a esteatose (acúmulo de gordura no fígado), hepatite e cirrose. Essas duas últimas se forem graves, podem evoluir para insuficiência hepática. Casos com cirrose alcoólica podem também evoluir para câncer de fígado.

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Pais que apoiam os filhos têm mais chances de terem netos

Comportamento Saúde da família

Pais e mães que têm ligações emocionais mais fortes com seus filhos podem estar aumentando as suas chances de terem netos. Pesquisadores ainda não compreendem bem a relação entre esses fatores, mas um novo estudo publicado no periódico Proceedings of the Royal Society B mostra que pais influenciam as decisões reprodutivas dos filhos, mesmo que modestamente.

David Waynforth, um dos pesquisadores do estudo, afirma que pessoas que eram mais emocionalmente ligadas aos seus pais e os viam mais frequentemente tinham chances maiores de decidirem ter filhos nos cinco anos seguintes ao estudo do que filhos que tinham relacionamentos menos fortes. Em casos em que os filhos recebiam ajuda dos pais em forma de dinheiro ou cuidados com as crianças, as chances de terem netos também diminuíam.

“Acaba que é simplesmente ser um pai e avô que dá mais apoio que parece estar associado a maiores probabilidades de ter uma criança”, explica Waynforth.

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Mau hálito em crianças merece atenção

Bem estar Saúde da família Saúde do bebe e da criança

Estudo publicado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que 63% das crianças com idade entre 3 e 14 anos apresentam mau hálito. Na maioria das vezes as crianças não são capazes de identificar o problema sozinhas, e cabe aos pais identificar e procurar ajuda para o filho, já que odores na boca podem estar relacionados à limpeza incorreta da boca ou até problemas no aparelho digestivo.

Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, recomenda que a higienização do dente seja feita logo que esses comecem a despontar na gengiva. “Na medida em que uma criança tem mau hálito, ela pode ter problemas de relacionamento com outras crianças, a mesma coisa que acontece com adultos. E o que é mais grave é que a pessoa que tem, principalmente a criança, não sabe que tem. Então é importante que no caso especifico das crianças, os pais fiquem atentos a essa questão. Primeiro: para evitar possível problema social. Segundo: para fazer o tratamento indicado para o caso”, explica dr. Pucca.

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Poluição e baixa umidade do ar aumentam risco de morte em idosos doentes

Bem estar Check-up Saúde da família

De acordo com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a baixa umidade do ar traz incômodos aos olhos, nariz e garganta, além de poder agravar problemas respiratórios e cardíacos em idosos já doentes.

Para chegar aos resultados, os cientistas compararam dados de um período no qual a umidade estava acima da média, como nos 11 dias consecutivos de agosto de 2010 em que a cidade de São Paulo permaneceu com índices alarmantes (abaixo de 30%), e observou-se um aumento no número de mortes da população, em especial entre idosos com problemas cardíacos que já estavam doentes.

Segundo a meteorologista Micheline Coelho, uma das autoras do estudo, a junção do tempo seco com o acúmulo de poluentes no ar de São Paulo foi o que ajudou a debilitar ainda mais a saúde dos idosos já doentes.

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