Category Archives: Comportamento

Tolerância ao álcool varia de acordo com o lugar

Comportamento

Pessoas que estão acostumadas a beber em apenas um lugar podem ficar menos tolerantes ao álcool quando mudam de bar.

De acordo com cientistas da Universidade de Kentucky (EUA), que desenvolveram uma pesquisa sobre o tema, a tolerância não é um atributo portátil. De acordo com o autor Mark Fillmore, “só porque você pode funcionar bem enquanto bebe em situações familiares não significa que você pode levar isso para qualquer lugar”.

O estudo mostra que a quantidade de álcool ingerida pelo indivíduo não é a única coisa que determina o quão bêbada a pessoa fica. A tolerância seria então uma combinação de fatores entre a pessoa e uma situação específica.

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Evidências científicas mostram que a bissexualidade é real

Comportamento

Muitas pessoas duvidam de quem diz se sentir atraído por homens e mulheres por não acreditarem que a bissexualidade é possível, mas agora existem evidências científicas que apontam que esse comportamento é real. Pesquisadores da Universidade Northwestern (EUA) conduziram um estudo que recrutou homens que já tinham tido relações sexuais e relacionamentos amorosos com pessoas do sexo feminino e masculino.

Através de um experimento, os cientistas mediram os níveis de excitação sexual dos participantes enquanto exibiam imagens de pessoas de ambos os sexos. “Homens bissexuais neste estudo demonstraram padrões bissexuais de excitação genital e subjetiva”, afirma Allen Rosenthal, autor do estudo.

Os pesquisadores do estudo esperam conseguir financiamento para desenvolverem uma nova pesquisa que investigará os diferentes perfis de homens bissexuais.

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Pessoas curadas do câncer acham que não terão mais a doença

Bem estar Comportamento

Estudo realizado por pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), ligada à Universidade de São Paulo (USP), mostra que pacientes que tiveram câncer e se curaram acreditam que não terão mais a doença.

A pesquisa acompanhou 23 pacientes, a maioria mulheres com mais de 60 anos, e levantou informações relevantes sobre o estilo de vida desses. O principal motivo, segundo os entrevistados, que levam essas pessoas não acreditarem na reincidência da doença, é o fato de fazerem um acompanhamento médico rotineiro.

O estudo mostrou ainda que, quando questionados sobre o que achavam que causou a doença, a maioria dos participantes não soube responder, mas deram valor a fatores emocionais. Fatores externos, como o tabagismo, álcool e sal, também foram listados como possíveis causadores do câncer, já a alimentação não foi associada ao surgimento de tumores.

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Corpo humano pode se adaptar à radiação

Bem estar Comportamento

Os corpos de pessoas que estão frequentemente em contato com radiação podem desenvolver mudanças em suas células, criando proteção contra os riscos da exposição.

Um estudo desenvolvido no Conselho Nacional de Pesquisa em Pisa, na Itália, mostra que médicos regularmente expostos a raios-x tinham níveis mais altos de um antioxidante chamado glutationa em suas hemoglobinas, quando comparados a profissionais que não tinham contato frequente com os raios. Outra mudança é que as células desses médicos tinham uma maior capacidade de auto-destruição, um fator positivo caso elas se tornem cancerosas.

A descoberta não é inteiramente compreendida pelos médicos. As mudanças percebidas podem ser benéficas, mas elas também podem ser um sinal inicial de doença. Assim, pessoas que trabalham com raios-x devem ser extremamente cuidadosas e tentarem reduzir ao máximo os riscos de exposição à radiação.

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Estresse causa danos ao DNA

Comportamento

A comunidade científica já sabia que o estresse crônico causava danos ao DNA, mas não conheciam os motivos disso. Agora, pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, descobriram um mecanismo que ajuda a explicar a resposta ao estresse, em termos de danos ao DNA.

O estudo foi realizado com camundongos que receberam infusões com um composto similar à adrenalina, que funciona através de um receptor chamado de receptor adrenérgico beta. A partir desse, os cientistas descobriram que este modelo de estresse crônico aciona rotas biológicas que finalmente resultam no acúmulo de danos ao DNA.

“Isso pode nos dar uma explicação plausível de como o estresse crônico pode levar a uma variedade de condições e distúrbios humanos, que vão desde alterações meramente cosméticas, como cabelos grisalhos, até doenças graves potencialmente fatais,” diz Robert J. Lefkowitz, autor da pesquisa.

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Felicidade mantém jovens longe das drogas

Comportamento

Adolescentes mais felizes têm menos chances de se envolverem com drogas ou crimes. A afirmação é de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que analisaram dados de quase 15 mil estudantes entre os anos de 1995 e 1996.

As pesquisas mostraram que 29% dos jovens relataram ter cometido pelo menos um crime, enquanto 18% afirmaram ter usado pelo menos um tipo de droga ilegal. Esses dados foram relacionados a outros que mediam o bem-estar emocional.

Os resultados sugerem que aqueles que afirmavam serem mais felizes eram menos propensos a se envolver no crime ou no uso de drogas. Em contrapartida, aqueles que relatavam menor felicidade e apresentavam quadro de depressão tinham chances maiores de consumir drogas ou entrar na criminalidade.

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Tristeza melhora a memória

Comportamento

A tristeza pode ter efeitos inesperados no cérebro. Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Anglia Ruskin (na Inglaterra) mostra que pessoas tristes têm capacidades maiores de reconhecerem rostos do que pessoas felizes. Os cientistas não sabem exatamente o que causa essa diferença, mas existe a possibilidade de que pessoas tristes sejam mais suscetíveis a insinuações sociais, tornando-as mais exatas.

Outras pesquisas afirmam que a tristeza é um sentimento importante para a realização de tarefas do cérebro, como a memorização de listas e o pensamento abstrato. O novo estudo pode ajudar no entendimento da depressão e no desenvolvimento de tratamentos melhores para a doença, além de fornecer mais informações quanto à forma como os humores podem afetar o funcionamento do cérebro.

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Crianças deprimidas podem sofrer com dor crônica quando adultas

Comportamento Saúde do bebe e da criança

Estudo publicado na edição de agosto do periódico “Archives of General Psychiatry” sugere que experiências traumáticas na infância que resultam em algum distúrbio mental, podem aumentar as chances de dores crônicas na vida adulta.

Realizado na Universidade de Otago, na Nova Zelândia, o estudo examinou dados de dez países reunidos no Inquérito Mundial de Saúde Mental, da Organização Mundial da Saúde. As análises mostraram que os distúrbios de ansiedade e depressão em criança, foram associados a três dores crônicas na idade adulta: osteoartrite, dor crônica na coluna espinhal (pescoço ou costas) e severas ou frequentes enxaquecas.

Os pesquisadores afirmam que quanto mais adversidades na infância, maior o risco de se ter doenças crônicas na idade adulta.

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Estudantes comem poucas frutas e vegetais

Comportamento Nutrição

Autoridades de saúde recomendam a ingestão de cinco porções diárias de frutas e vegetais, e o estudo realizado na Oregon State University, que observou 582 estudantes norte-americanos, constatou que a maioria não consome essa quantidade, e outros nem chegam a consumir uma por dia.

Publicado no Journal of Nutrition Education and Behavior, o estudo mostra que estudantes do sexo masculino consumiam cerca de cinco porções de frutas e vegetais por semana e os estudantes do sexo feminino cerca de quatro.

“Descobrimos que os alunos deixavam de fazer refeições com bastante frequência, o que justificar a falta de frutas e vegetais”, diz Brad Cardinal, autor do estudo. O estudo indica que mais de 30% das calorias consumidas pelos estudantes são provenientes de gordura, o que supera a recomendação da American Dietetic Association, de não mais de 30%  por semana.

 

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Meninos estão atingindo a maturidade sexual mais cedo

Comportamento

A partir do século 18 meninos passaram a atingir a maturidade sexual muito mais cedo. Desde 1700, a cada década que passa, a fase em que a testosterona atinge o seu ápice no corpo do homem chega 2,5 meses mais cedo. De acordo com Joshua Goldstein, autor de um estudo sobre o tema, para o homem “ter 18 anos hoje é como se ele tivesse 22 em 1800”.

Pesquisadores da área acreditam que isso pode se explicar devido à melhor nutrição e maior quantidade de gordura no corpo dos meninos. Porém, o amadurecimento antecipado é um motivo de preocupação, pois pode fazer com que os corpos cresçam mais rapidamente do que os cérebros dos garotos podem acompanhar.

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