Estudos mostraram que quanto maior é o grau de escolaridade, melhor é a saúde e menor o risco de morte precoce. Contudo, segundo pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, o bem-estar psicológico pode compensar a falta de escolaridade quando o assunto é qualidade de vida.
Os pesquisadores mediram os níveis de interleucina-6, uma proteína da imunidade associada a doenças cardiovasculares, diabetes, derrames, síndromes metabólicas e alguns tipos de câncer, entre outras doenças.
Publicado na revista Health Psychology, o estudo mostrou que pessoas menos instruídas que apresentaram pontuação elevada em testes que mediam a felicidade geral e a autoaceitação ou que conseguiam lidar bem com os problemas que surgiam na vida apresentavam níveis mais altos de interleucina-6 do que pessoas com elevado grau de instrução e baixa satisfação consigo mesmos e com suas vidas.
Assim, as pessoas com elevado grau de satisfação com a vida e bem-estar podem ter suas expectativas de vida aumentadas.
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