Na semana passada o governo do Distrito Federal anunciou que vacinará gratuitamente as meninas entre 11 e 13 anos contra o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV. Contudo, alguns pais dizem-se contrários à vacinação de suas filhas.
Entre os argumentos dos pais contrários à vacinação estão o de que a vacina é inadequada para idade da criança, que, muitas vezes, não é sexualmente ativa, e a de que ela não é recomendada na vacinação básica. Além disso, eles se preocupam com a segurança e os possíveis efeitos colaterais da vacinação.
O estudo, publicado na revista Pediatrics, analisou a impressão dos pais sobre as três vacinas recomendadas para adolescentes: uma vacina para proteger contra o HPV; a dTpa, para difteria, tétano e coqueluche acelular; e a vacina meningocócica conjugada, ou MCV4. Os resultados mostraram que 80% das adolescentes receberam vacina contra dTpa, 63% a MCV4 e apenas 30% a vacina contra HPV.
Segundo os especialistas, a vacina conta HPV é mais eficaz quanto mais jovem for a adolescentes. Alguns médicos chegam a recomendar a vacinação de crianças a partir dos nove anos de idade.
Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV. Deste total, 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos, que são as cepas causadoras do câncer do colo do útero.
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