O suicídio é considerado um problema de saúde pública, que, segundo a Organização Mundial da Saúde, poderia ser evitado em 90% dos casos. Apesar de números alarmantes, o assunto ainda é tido como tabu e evita-se falar nele, o que colabora para aumento dos casos, já que pessoas com pensamentos suicidas, muitas vezes, não sabe onde buscar ajuda. Por isso, este mês é dedicado á prevenção do suicídio através da campanha Setembro Amarelo.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano. Desse número, aproximadamente 65 mil casos acontecem anualmente em todo o continente americano. No Brasil, de acordo com a cartilha do Ministério da Saúde, cerca de 11 mil pessoas tiram a própria vida anualmente.
As causas mais comuns são em decorrência de transtornos mentais, como esquizofrenia e bipolaridade, além de dependência química, alcoolismo e depressão. Mas, quando há mais de um transtorno associado, o risco de tentar contra a própria vida é maior. Sentimentos de dor ou impotência extrema, somada a fatores biológicos, emocionais, culturais, filosóficos e religiosos podem aumentar a probabilidade de suicídio.
Muitas das pessoas que tentam suicídio o faz mais de uma vez antes de chegar às vias de fato. De acordo com especialistas, é importante ficar atento a mudanças repentinas de hábitos e humor, especialmente em pessoas com histórico de doença mental ou que tenham passado por situações graves recentemente ou estejam em luto. As mulheres são a maioria entre as tentativas de suicídio, embora os homens sejam os que mais conseguem concretizá-lo.
Ao ter pensamentos suicidas ou perceber que alguém próximo esteja em situação de risco, deve-se buscar apoio psiquiátrico e psicológico. Algumas organizações, como o Centro de Valorização à Vida (CVV) é possível conversar gratuitamente com um voluntário de forma anônima pelo telefone 188. Para mais informações, basta acessar o SITE da CVV.