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Chocolate na páscoa – veja os perigos dos excessos da época

30 de março de 2012 (Bibliomed). A tradição dos ovos de páscoa é antiga. No início do século XIX, confeiteiros franceses tiveram a idéia de inovar a celebração da páscoa. A tradição era a troca de ovos de verdade durante a época, mas esses profissionais passaram a utilizar o chocolate como material da confecção dos ovos – vistos como um símbolo da vida.

Mas nos dias de hoje, o feriado é visto com apreensão por boa parte da população, que ou está acima do peso ou não pode cometer excessos de doces devido a problemas de saúde.

O chocolate não é um alimento insalubre. Pesquisas mostram que quando consumido com moderação, esse alimento pode trazer diversos benefícios para o organismo. O problema é resistir à oferta abundante do doce durante as festividades.

“Obesos, diabéticos e pessoas com altos níveis de gordura no sangue precisam de cuidados redobrados diante da tentação dos ovos de Páscoa”, explica o Dr. Alfredo Salim Helito, clínico geral do Hospital Sírio-Libanês.

O chocolate é altamente calórico por conter açúcar e gordura vegetal. As opções diet e light podem parecer boas formas de substituição, mas é preciso ter cuidado.

A versão diet do doce substitui o açúcar por adoçante. Mas para que a consistência e o gosto permaneçam o mesmo, o fabricante pode colocar maiores quantidades de gordura à receita, causando o aumento na quantidade de calorias. Ovos de chocolate diet podem ser uma escolha mais segura para diabéticos, mas para quem está acima do peso não há vantagens.

Já os ovos light sofrem reduções de nutrientes ou valor energético. Mas antes de comprar o consumidor deve verificar as informações nutricionais, e avaliar se as especificações desse produto são convenientes à sua dieta ou às suas restrições alimentares.

Com cuidado é possível curtir as delícias da época sem arriscar a saúde ou o regime.

Fonte: BPG3Comunicações, 28 de março de 2012

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