Mais de 60 mil pessoas esperam por um órgão no Brasil

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Comportamento

destaque_doacaoorgaosEm 27 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, que busca conscientizar a população sobre a importância da doação. No Brasil, mais de 60 mil pessoas esperam na fila por um órgão, mas, não há um cadastro no qual a pessoa que deseja ser doadora de órgãos se registre, sendo que a doação deve ser autorizada pela família após constatada a morte encefálica. Por isso, é importante que quem deseja ser um doador expresse para a família seu desejo de ser doador.

Quando um paciente tem a morte encefálica constatada através de testes que incluem exame clínico durante o qual se busca identificar a ausência total de reflexos cerebrais e a incapacidade do paciente de respirar por si mesmo, além de exame de fluxo sanguíneo (angiograma cerebral) ou um eletroencefalograma, o hospital avisa a Central de Transplantes sobre um possível doador, e esta, entra em contato com a Organização de Procura de Órgão. Tendo em mãos a autorização da família, os órgãos são retirados e encaminhados para a realização dos transplantes, cujos receptores estão cadastrados no Sistema Lista Única do Sistema Único de Saúde (SUS). O corpo é reconstituído, tendo sua aparência preservada e permitindo que o doador seja velado e sepultado normalmente.

Importante destacar que todo processo não envolve custos para a família do doador, sendo tudo custeado pelo SUS. Além disso, não existe a possibilidade de comercialização de órgãos. Um só doador pode beneficiar até 20 pessoas, podendo ser doados: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, ossos e pele.

Exista ainda a possibilidade de doação intervivos, ou seja, não é necessário que o doador esteja morto para realização de transplantes. A legislação atual permite doação intervivo entre parentes de até quarto grau e cônjuges. Não parentes só podem doar com autorização judicial. Nestes casos, permite-se doar órgãos, parte desses ou tecidos, como rim (doa-se um), medula óssea, fígado (doa-se parte), pulmão (doa-se parte do pulmão, em situações excepcionais) e pâncreas (doa-se parte do pulmão, em situações excepcionais).

Fonte: Bibliomed e Boa Saúde.

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