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BOSTON (Reuters) - Uma injeção de reforço da vacina contra pólio feita a partir do vírus inativo oferece mais proteção a crianças em países em desenvolvimento do que uma quarta dose da vacina oral, de acordo com um estudo publicado na edição de New England Journal of Medicine de quinta-feira.
Os pesquisadores usaram a vacina injetável em mais de 800 bebês em Omã, o pequeno país produtor de petróleo na península da Arábia.
Cientistas chefiados por Roland W. Sutter, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, descobriram que uma injeção da vacina contra a poliomielite contendo o vírus inativo aumentou a taxa de bebês protegidos contra a cepa do tipo 3 do vírus da poliomielite de 88 por cento para 97 por cento.
Por razões que ainda estão sendo discutidas por médicos, a vacina oral contra a pólio, que protege 95 por cento dos bebês em países desenvolvidos, é menos eficaz em países tropicais e em desenvolvimento.
Por exemplo, são necessárias cinco doses da vacina oral para proteger uma criança indiana de maneira igual que duas doses da mesma vacina dadas a crianças nos Estados Unidos ou Europa.
O estudo, que chega em um momento em que autoridades de saúde estão tentando erradicar a poliomielite, revelou que uma quarta dose da vacina oral contra a pólio não conseguiu melhorar os níveis de imunidade.
Sinopse preparada por Reuters Health
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