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Estudo conclui: reduzir a velocidade a 30 km/hora diminui o número de vítimas de acidentes

07 de janeiro de 2010 (Bibliomed). Os acidentes rodoviários estão entre as principais causas de morte e incapacidade no mundo, e projeta-se que estarão contribuindo para um aumento cada vez mais importante nos gastos de saúde pública nas próximas décadas. O Reino Unido tem um registro de lesões causadas por acidentes automobilísticos comparativamente baixos, com taxas de lesões entre as menores da Europa. No entanto, em 2006 ocorreram 2.858 mortes e 26.066 feridos graves nas estradas na Inglaterra e País de Gales, e a redução destes números continua a ser um dos principais objetivos de políticas públicas.

No Reino Unido, zonas em que a velocidade é limitada a 20 mph (32 km/h) usam medidas físicas de engenharia para tornar o tráfego lento, como os "quebra-molas". Nos últimos 15 anos muitas zonas de 20 mph zonas foram estabelecidas em Londres e em muitas outras áreas do Reino Unido.

Uma pesquisa da London School of Hygiene and Tropical Medicine, publicada na revista British Medical Journal, objetivou quantificar o efeito da introdução de zonas de velocidade de tráfego de 20 mph (32 km por hora) zonas nas colisões, feridos e mortos no trânsito em Londres. A análise foi feita no período de 1986-2006.


Nos resultados, observou-se que a introdução de zonas de 20 mph foi associada com uma redução da sinistralidade rodoviária de 41,9%. A redução percentual foi maior nas crianças mais jovens, e também maior para a categoria de mortos ou feridos graves, do que para pequenos ferimentos.

Os pesquisadores concluíram que a criação de zonas de tráfego lento de 20 mph é uma medida eficaz para reduzir acidentes rodoviários e mortes

Fonte: BMJ 2009;339:b4469

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